Dois estacionamentos foram reabertos desde as 7h desta sexta-feira (14), no Pelourinho, em Salvador, após passar por reforma. Eles estavam fechados desde 21 de julho, após reintegração de posse do governo do Estado. Um outro estacionamento foi inaugurado no subsolo do Largo Jubiabá. No total, são 296 vagas para automóveis e 60 motocicletas disponíveis. O custo será de R$ 7 para a primeira hora e R$ 3 por hora a mais.
De acordo com o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), os estacionamentos passaram por serviços de manutenção, a fim de garantir a reabertura dos espaços. Foram feitas intervenções localizadas, em algumas vigas de metal comprometidas, vedação de infiltrações, serviços elétricos, recuperação de gradis, iluminação e limpeza.
O primeiro estacionamento está localizado abaixo da Praça das Artes, entre Baixa dos Sapateiros e Rua Gregório de Mattos, cujo horário de funcionamento será 24h.
O segundo, abaixo do Largo Pedro Archanjo, com entrada pela Rua Inácio Accioly. O terceiro, no subsolo do Largo Jubiabá, localizado na Rua do Passo, próximo à Ladeira do Carmo, ao Largo do Pelourinho e à Baixa dos Sapateiros. Os dois últimos funcionam das 7h às 23h.
O espaço no subsolo do Largo Jubiabá era usado anteriormente como depósito de entulho e ganhou nova utilidade. Segundo o Ipac, no local funcionavam duas garagens que eram usadas para depósito. Para o novo uso como estacionamento, foram retiradas 36 toneladas de entulho. Agora o local é capaz de abrigar 30 carros e 10 motocicletas.
Os três estacionamentos são administrados pela empresa Parecar, que firmou um contrato emergencial de seis meses.
Reintegração
O governo do estado conseguiu em julho a reintegração e manutenção de posse de dois estacionamentos, abaixo da Praça das Artes e abaixo do Largo Pedro Archanjo, que eram administrados pela empresa Master Park, no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador (CHS).
Os imóveis são de responsabilidade do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), que há quatro anos entrou com processo na Justiça da Bahia tentando reaver os espaços.
Reprodução/G1