Brasil

Mercado financeiro prevê inflação menor em 2016 e 2017

Previsão do índice oficial de inflação - este ano passou de 7,23% para 7,04%

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 src=Após a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro, na última sexta-feira, os economistas do mercado financeiro reduziram suas projeções para a inflação em 2016 e 2017. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 10, mostra que a mediana para o IPCA – o índice oficial de inflação – este ano passou de 7,23% para 7,04%. Há um mês, estava em 7,36%. Já a projeção para o ano que vem foi de 5,07% para 5,06%. Há quatro semanas, apontava 5,12%.

As mudanças ocorreram porque, na sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou uma inflação de apenas 0,08% em setembro, abaixo do esperado pelo mercado financeiro (entre 0,10% e 0,23%) e da taxa de agosto (0,44%). Em especial, houve deflação entre os alimentos, de 0,29%, algo que não ocorria desde agosto do ano passado.

No Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado na semana anterior, o BC havia atualizado suas projeções para a inflação para os próximos anos, pelo cenário de referência: 7,3% em 2016, 4,4% em 2017 e 3,8% em 2018.

No relatório Focus de hoje, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para este ano caiu de 7,30% para 7,02%. Para 2017, a projeção passou de 5,50% para 5,13%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 7,50% e 5,50%.

Já a inflação suavizada 12 meses à frente voltou a ceder, passando de 5,15% para 5,07% de uma semana para outra – há um mês, estava em 5,24%.

Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para outubro passou de 0,40% para 0,39%. Um mês antes, estava em 0,42%. No caso de novembro, a previsão do Focus seguiu em 0,45%. Há quatro semanas, era de 0,47%. No RTI, o BC também apresentou suas estimativas mensais para o IPCA: 0,19% para setembro (acima do efetivamente verificado), 0,40% para outubro e 0,45% para novembro. 

Fonte: Estadão