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Polícia ouvirá mais 4 testemunhas sobre morte de Falcon da Portela

Marcos Falcon era candidato da vereador e foi assassinado em seu comitê

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 src=A Polícia Civil continua investigando a morte do presidente da Portela e candidato a vereador peloPP,Marcos Vieira de Souza, conhecido como Marcos Falcon. Nesta quarta-feira (5), mais quatro pessoas prestarão depoimento na Delegacia de Homicídios: um dos filhos de Falcon e três seguranças particulares.

O presidente da agremiação foi assassinado no dia 26 de setembro, em seu comitê de campanha para vereador, na Zona Norte do Rio. De acordo com a Polícia Civil, pelo menos 20 já prestaram depoimento e algumas foram ouvidas mais de uma vez.

A Divisão de Homicídios da Capital também já tem à disposição pelo menos 44 horas de filmagens de câmeras relacionadas ao assassinato de Marcos Falcon. São no mínimo quatro horas de filmagens em 11 câmeras diferentes, localizadas próximas ao local onde ele foi assassinado.

O delegado responsável pelo caso disse que continua fazendo diligências e
algumas informações estão sob sigilo para não comprometer a investigação. A Polícia também leva em consideração o fato de Falcon já ter recebido outras ameaças de morte no início do ano.

O envolvimento com máfia de caça-níqueis também está sendo averiguado. Duas pessoas que participaram da campanha de Falcon foram ouvidas no último dia 3 de outubro. Segundo o delegado Breno Carnevale, os depoimentos da última semana falavam de como Falcon era uma pessoa querida na região de Madureira e Oswaldo Cruz, e que ele não teria nenhuma ligação com grupos de milicianos.

Falcon foi morto a tiros na Rua Maria José, esquina com a rua Carlos Xavier, em Madureira, Zona Norte do Rio.

A assessora da campanha de Falcon, Simone Fernandes, informou que dois homens encapuzados e armados entraram no comitê de campanha do candidato, atiraram nele e saíram. Ela disse também que eram seis homens no total, mas só dois entraram no local. Havia outras pessoas no comitê que não se feriram.

Casado com porta-bandeira Selminha Sorriso, Falcon tinha 52 anos e era subtenente da PM, além de candidato a vereador. Falcon já havia sofrido outros atentados anteriormente.

Reprodução: G1