O destino político do município de Iramaia, localizado na região da Chapada Diamantina a 409 quilômetros de distância de Salvador é incerto e está nas mãos da Justiça Eleitoral. Tudo isso porque a resposta das urnas depende da interpretação do juiz eleitoral Egildo Lima Lopes de Barra da Estiva. O magistrado indeferiu as candidaturas de Dodinha (PSL), que tentava a reeleição e de Tunga (DEM).
Na eleição realizada no domingo (2/10), Antonio Carlos Silva Bastos (Tunga), recebeu 3.789 votos, ficando em primeiro lugar na votação. O segundo mais votado, Antonio Rodrigues Caires (Dodinha), que tentava se manter no cargo conseguiu 2.405 votos, curiosamente nenhum deles pode assumir a prefeitura, ambos por terem suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Município (TCM) em 2014. Sendo assim, até então, a candidata Elizabete Gonçalves de Souza, Professora Bete (PC do B) é considerada eleita com apenas 340 votos, mas a decisão ainda não é definitiva.
Outra curiosidade, uma coligação solicitou a impugnação da outra junto ao Ministério Público Eleitoral. O grupo político do atual prefeito “Com o Povo o Progresso Continua” (PP, PT, PSL, PHS, PMB, PRP, PSD e PROS) e do adversário, candidato Tunga “Unidos Para Trabalhar e Reconstruir” (PMDB, DEM, PTN, SD, PRB, PR, PSC e PEN). No caso da coligação de Dodinha, o vice-prefeito Geovane Silva Novaes também teve sua participação no processo eleitoral questionada.
Segundo o TSE-BA o resultado das eleições dependerá da interpretação do juiz que deve decidir entre anular os votos dos candidatos que tiveram suas candidaturas impugnadas e conceder vitória para Professora Bete, terceira colocada nas eleições ou levar em consideração os votos destinados aos candidatos impedidos e convocar novas eleições para o município.
O processo de ambos os candidatos ainda cabem recurso.
Reprodução: Aratu on line