Bahia

Bahia não vai aderir ao horário de verão pelo quinto ano consecutivo

Moradores do estado não adiantam os relógios desde o ano de 2012

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 src=Pelo quinto ano consecutivo, a Bahia não vai aderir ao horário de verão em 2016. A informação foi divulgada pelo governo estadual nesta quinta-feira (29). A última vez que a Bahia adiantou os relógios no verão foi em 2011, após oito anos sem participar.

Em nota, o governador Rui Costa informou que "tomou a decisão como base na opinião da maioria da população do estado, que é contrária à mudança". O gestor aponta ainda que houve pedidos meio empresarial contrários à adesão do estado ao sistema.

Rui Costa apontou também a baixa economia de energia elétrica no período do horário de verão no estado como um fator determinante para a Bahia não entrar no sistema aplicado em boa parte do país.

Em 2012, o governador Jaques Wagner chegou a anunciar que a Bahia entraria no horário de verão, mas voltou a decisão foi cancelada. A justificativa, segundo o governo, foi pela rejeição da população.

Uma pesquisa encomendada pelo governo na época apontou que 75% da população baiana se mostrava contrária à adesão ao horário de verão. Neste ano, o horário de verão ocorre entre o final de outubro e meados do mês de fevereiro de 2016.

História
O horário de verão foi aplicado no Brasil pela primeira vez no verão de 1931/1932. O objetivo era estimular o uso racional e adequado da energia elétrica.

No ano passado, a decisão pela não participação no horário de verão ficou definida, segundo o governo da Bahia, após avaliação que levou em consideração não apenas a “rejeição” de grande parte da população em adiantar os relógios, como também a baixa economia de energia que a adesão ao horário alternativo gera. Os demais estados das regiões Norte e Nordeste também ficaram de fora do horário de verão.

Apenas os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal, adiantaram os relógios em uma hora. A medida tem o objetivo de diminuir o consumo de energia nos horários de maior consumo, conforme expectativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Reprodução: G1