Bahia

Organizador de congresso que foi cancelado em Salvador deixa prisão

Informação foi confirmada pela Polícia civil neste domingo (18).

NULL
NULL

Organizador do evento foi levado para a Central de Flagrantes, em Salvador, Bahia (Foto: Reprodução/ Tv Bahia)O organizador do congresso em Salvador que foi preso após o evento ser cancelado na noite da última sexta (16), deixou a prisão. Ele estava na Central de Flagrantes, no Iguatemi. A informação foi confirmada pela assessoria da Polícia Civil.

Jamilton Vasconcelos havia sido preso em flagrante e autuado por estelionato. O homem foi liberado depois da audiência de custória e tem cinco dias úteis para efetivar o pagamento da fiança. Caso não o faça, será decretado um pedido de prisão preventiva.

O cancelamento do congresso causou tumulto no hotel onde seria realizado. De acordo com a polícia, a punição prevista para o crime de estelionado varia de um a cinco anos de prisão.

O responsável pelo congresso sobre violência doméstica foi detido na última sexta, após os participantes do evento, que vieram de várias partes do Brasil, chegarem ao hotel e descobrirem que o congresso havia sido cancelado sem aviso prévio.

Muitos estudantes que pagaram pelo congresso registraram boletim de ocorrência. A administração do hotel onde o evento aconteceria também disse que Jamiltom Vasconcelos não cumpriu com nenhuma das datas agendadas com o local. O único pagamento feito foi pela reserva dos salões, informou o hotel.

Caso
O cancelamento de um congresso internacional sobre violência doméstica que ocorre em Salvador, com a presença de estudantes e profissionais de vários estados do Brasil e de outros países, causou tumulto no hotel onde o evento seria realizado.

A confusão ocorreu em um hotel que fica no bairro de Ondina, na orla da capital baiana, na noite de sexta-feira. Uma palestra chegou a ser realizada na manhã de sábado. O congresso tinha uma programação prevista para três dias e uma das convidadas era Maria da Penha, vítima de violência que inspirou a criação da lei que defende a mulher. O evento estava sendo divulgado na internet há seis meses.

Psiocólogas, advogadas e assistentes sociais que se inscreveram e chegaram a Salvador na sexta para acompanhar o primeiro dia do evento contaram que ficaram surpresas ao serem informadas que o congresso não iria mais ocorrer por falta de pagamento ao hotel. Eles, então, decidiram acionar a polícia.

Reprodução/G1