A líder da bancada da Oposição na Câmara Municipal de Salvador (CMS), vereadora Aladilce Souza (PCdoB), questionou o leilão de áreas verdes que vem sendo feito pela gestão Bruno Reis (União).
A edil se manifestou durante sessão ordinária na Casa, na segunda-feira (17). Na oportunidade, durante pronunciamento, ela comentou a anulação do leilão de uma área verde da encosta do Morro Ipiranga e disse ter estranhado o lançamento de um novo edital para o mesmo certame.
“O prefeito disse que a área não prestava para nada e que desafiava quem quisesse debater sobre a importância daquela área. Estranhamente, no dia 14, sexta-feira, o prefeito anulou o leilão que, segundo ele, tinha arrecadado R$14 milhões. Confesso que fiquei impressionada, mas já está marcada nova data para daqui a 15 dias, sem qualquer explicação sobre a anulação”, disse a comunista.
Ela defendeu a necessidade de transparência da gestão assim como a realização de um amplo debate em Salvador sobre a gestão das áreas verdes, do meio ambiente e do planejamento urbano da cidade.
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“Precisamos saber quem foi, quem comprou, se foi a empresa de transporte que está lá como a pessoa que se habilita no leilão, ou se tem algum outro, e por que foi anulado? Faltou algum documento? Não seria o caso de dar mais prazo para concluir a negociação?”, questionou.
Na mesma sessão, Aladilce Souza apresentou um levantamento sobre os vários leilões de áreas desafetadas no Município. De 2014 até 2025, foram 117 leilões. Só no período do prefeito ACM Neto, foram feitos 62 leilões com 200 mil metros quadrados vendidos, apurados R$500 milhões.
“E o pior é que nós não sabemos onde foi aplicado esse dinheiro”, advertiu.
