Centro Histórico

Coelba é acionada na Justiça por instalação irregular de postes

Postes com fios de alta tensão foram instalados no centro histórico da cidade de Palmeiras, na Chapada Diamantina

Centro Histórico de Palmeiras. Foto: Reprodução/Instagram/@portugaa_travelchapada
Centro Histórico de Palmeiras. Foto: Reprodução/Instagram/@portugaa_travelchapada

O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) entrou com uma ação na Justiça contra a Coelba. O motivo, conforme explicou o promotor de Justiça Alan Cedraz, foi a instalação irregular de sete postes de alta tensão no centro histórico da cidade de Palmeiras, na Chapada Diamantina.

O promotor de Justiça explicou que o centro antigo é tombado pelo município de Palmeiras. Assim, a Coelba deveria ter buscado prévia autorização da administração municipal e do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac).

Na ação, o MP-BA requer que a Justiça determine a remoção dos sete postes existentes na poligonal de tombamento. A medida visa diminuir o impacto visual na região histórica. A sugestão é que a concessionária faça a instalação elétrica subterrânea.

Cronograma de execução

Além disso, a empresa deve apresentar, no prazo de 30 dias, o projeto ao IPAC com cronograma de execução. O órgão ministerial informou que a investigação teve início a partir de uma representação da Associação Beneficente Cultural e Esportiva de Palmeiras. A entidade denunciou a instalação da linha de alta tensão em 2015 sem a devida aprovação legal.

De acordo com o promotor de Justiça Alan Cedraz, mesmo após notificações extrajudiciais e tentativas de acordo para a remoção dos postes, a Coelba não tomou as medidas necessárias para regularizar a situação.

“Constatado o dano ao patrimônio histórico e cultural do município de Palmeiras e em busca de uma solução consensual, o Ministério Público realizou audiência extrajudicial com a participação de representantes do IPAC e da empresa acionada para propor a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta, no entanto a concessionária declarou não possuir interesse em firmar acordo”, relatou Cedraz.

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