
A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais do governo Lula, Gleisi Hoffmann, poderá ter uma missão especial no PT no ano que vem. De acordo com informações da Coluna da Esplanada, do jornalista Leandro Mazzini, o nome da deputada federal enfrenta o primeiro teste para se tornar uma opção do partido para as eleições presidenciais em 2026.
Gleisi se tornará a principal opção caso Lula desista de concorrer à reeleição por motivo de baixa popularidade ou de saúde. Nos bastidores, aponta o colunista, há o entendimento de que Lula quer ter essa opção a Fernando Haddad, ministro da Fazenda, que tem enfrentado críticas por causa da condução da economia no país.
Assim, se Lula desistir da reeleição e Haddad não possuir a popularidade necessária, Gleisi se tornaria o plano de salvação. Para fortalecer seu nome, a ministra terá a função de articular a base de apoio de Lula para o ano que vem.
O roteiro, neste caso, prevê Fernando Haddad disputando o governo de São Paulo e Geraldo Alckmin, atual vice-presidente, concorrendo ao Senado pelo estado paulista.
Um lema para Gleisi Hoffmann
A expectativa é que o nome da ministra Gleisi Hoffmann seja aferido por institutos em pesquisas eleitorais a partir do fim do ano.
Durante a posse da deputada no cargo de ministra da Secretaria de Relações Institucionais no último dia 10 de março, um panfleto distribuído aos presentes chamou a atenção.
“O que ela quer da gente é coragem”. A frase é de Guimarães Rosa e foi retirada da obra Grandes Sertão Veredas.
O lema guarda relação com o jingle da campanha de Dilma Rousseff em 2014.
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