
A bancada do PT na Câmara elegeu duas pautas prioritárias para tentar “salvar” o governo Lula 3. A avaliação entre petistas é de que será preciso intensificar a defesa de medidas populares no Congresso para tentar alavancar a popularidade mandatário, com foco na tentativa de reeleição em 2026.
Conforme o Estadão, o fim da escala 6×1 (seis dias de trabalho e um de descanso) e a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil são duas dessas diretrizes.
Ainda não está definido se o próprio governo fará campanha pela redução da jornada de trabalho no comércio e em parte do setor de serviços, mas a bancada se preparar para centrar esforços na discussão, já a partir da próxima semana.
No último dia 25 de fevereiro, a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece a escala 4×3 (quatro dias de trabalho e três de descanso). O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) também é autor de uma PEC que trata do assunto.
Ainda segundo a publicação, a investida ocorre num momento em que o governo muda a articulação política e entrega a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) para o comando da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
Membros da sigla ainda apostam que a mudança na secretaria deixará a equipe de Lula mais coesa nesse debate político. A escolha de Gleisi também faz parte do “modo campanha” adotado pelo governo Lula, após a popularidade da gestão Lula 3 cair.
Senador não vê margem para mais de um candidato de Lula na Bahia em 2026
Um dos quadros históricos do PT na Bahia, o senador Jaques Wagner assegura participação do presidente Lula na campanha do governador Jerônimo Rodrigues na busca pela reeleição em 2026.
Em conversa com a reportagem do PS Notícias na tarde da terça-feira (4), no Campo Grande, o ex-governador da Bahia também refutou a possibilidade de Lula ter mais de um candidato ao governo estadual. Para ele, Jerônimo é o único nome capaz de ter o apoio de Lula no cenário de disputa pelo Executivo baiano.
“O presidente sempre participa [de campanhas] defendendo candidatos que defendem ele. Eu não vejo aqui dois candidatos que vão defender o presidente, a não ser o governador Jerônimo. Então, não tenha dúvida de que ele virá aqui dizer de que lado ele está”, apontou.