A secretaria de Saúde da Bahia, Roberta Santana, comemorou a redução dos números de ocorrências médicas registradas nos circuitos do carnaval durante os seis dias de festa. Portanto, durante entrevista coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (5), ela revelou que os dados foram 14% menores do que o mesmo período do ano passado.
“O resultado efetivo do planejamento que foi feito, integrado à saúde e segurança, uma redução de 12% nos atendimentos de hospitais de retaguarda. Cerca de 75% dessas demandas encaminhadas para o Hospital Geral do Estado. Tivemos uma redução de 14% das ocorrências médicas acontecidas no circuito do Carnaval, isso se dá a dois motivos. A gente teve a maior incidência clínica, em decorrência de acesso de álcool, grande maioria seguida de agrações físicas. Houve uma redução também, fruto aqui do trabalho integrado que nós temos com a segurança, reduzindo a quantidade de perfuros cortantes no circuito”.
Além disso, segundo Roberta, entre os 11 milhões de foliões que transitaram na folia, o HGE atendeu apenas 111, e nenhum deles foi caso grave.
“Isso demonstra a efetividade da ação da segurança. Mas também aqui registrar a importância dos 168 leitos que foram colocados pelo município de Salvador, na qual a oportunidade eu agradeço a todos os profissionais de saúde, não só do município de Salvador, Samu, Corpo de Bombeiros, que fizeram todo o resgate dessas pessoas que precisaram ser atendidas no circuito. Foi em torno de 4 mil pessoas atendidas no circuito por outras ocorrências com menor alcance complexidade”, detalhou.
Ocorrências relacionadas a ISTs
Assim, além disso, Roberta Sanatana destacou os mais de 18 mil atendimentos relacionados a Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), principalmente no município de Rio de Contas.
“Registrados pela prevenção de HIV, sífilis, hepatites virais, com quatro postos, dois no interior do estado, Rio de Contas e Porto Seguro. Chama a atenção, a quantidade foi realizada em Rio de Contas, cinco mil testes foram realizados lá, 414 pessoas positivaram, 98 tratamentos iniciados, que foi a maior incidência verificada. Por fim, também no âmbito da prevenção e cuidado, mais de um 1,5 milhão de preservativos foram distribuídos nas festas de carnaval do interior e aqui na capital”, finalizou.
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