A 8ª fase da Operação Acrônimo, deflagrada nesta quinta-feira (15) investiga suposto pagamento de propina pela Odebrecht para obter financiamento do BNDES para obras como o Porto Mariel, em Cuba, e projetos na República Dominicana, Panamá, Angola, Gana e México.
A investigação se baseou no material apreendido em buscas na Odebrecht e na delação premiada de Benedito Oliveira, que seria operador do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).
Contratos entre a DM Desenvolvimento de Negócios Internacionais, que seria uma empresa de fachada, e a Odebrecht foram encontrados. O documento foi assinado por Álvaro Luiz Vereda, sócio da DM, e João Carlos Mariz Nogueira, que chegou a ocupar o posto de diretor de crédito a exportação da Odebrecht.
A investigação apura suposto pagamento de propina ao Ministério da Fazenda por meio da DM. A Odebrecht teria, em seguida, sido beneficiada com o financiamento de US$ 3 bilhões do BNDES.
Fonte: Jornal do Brasil