Os advogados que assumiram a defesa do modelo Paulo Zulu, vítima de invasão de privacidade após ter sofrido suposto ataque de hackers em sua conta do Instagram e do iCloud, acreditam mais de um pessoa pode ter participado do crime. O escritório de advocacia tomará providências para que os principais mecanismos de buscas na internet removam os links para as páginas onde ele aparece nu.
— Eu acredito que foi uma quadrilha. O Modus operandi indica que se trata de um crime para fins como acesso a conta bancária e até extorsão. Invadiram o celular dele e, além usurparem as mensagens, tiveram acesso a informações pessoais e profissionais — disse advogado Rafael Faria, que está responsável pela parte criminal da defesa de Zulu.
Ainda segundo o advogado, o modelo está abalado com repercussão que o caso teve. Zulu vai para o Rio de Janeiro na sexta-feira, onde deve conversar com os seus advogados e prestar depoimento.
— Ele está arrasado com o que aconteceu. Além do acesso a informações pessoais, é uma pessoa pública, que vive de sua imagem — afirmou Rafael.
Os advogados Daniel Blanck e Pedro de Faria Lima, que ficarão a parte da investigação de responsabilidade civil, informaram que a ação para inibir as buscas da foto divulgada será distribuída junto a Justiça. Eles esperam que o juiz conceda uma liminar para que as principais ferramentas de buscas na internet removam os links para as páginas onde ele aparece nu.
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