
A deputada federal Alice Portugal (PCdoB) reagiu ao aumento da desaprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a pesquisa da Genial/Quaest divulgada na quarta-feira (26), a avaliação negativa aumentou e já supera a aprovação em oito estados.
Em entrevista ao PS Notícias nesta sexta-feira (28), durante participação no segundo dia do Carnaval de Salvador 2025, a parlamentar opinou que os dados ainda refletem o Governo do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, ela se mostrou otimista para a mudança do cenário.
“É um reflexo ainda da política econômica, que não garantiu a totalidade ou a ampla maioria do povo ter acesso à mesa farta, às políticas públicas. O Lula já tirou da fome 20 milhões de brasileiros, mas ainda tem 15 [milhões]. Então o Brasil estava desconstruído com Bolsonaro, completamente desconstruído, economicamente e lamentavelmente do ponto de vista mesmo das relações humanas. Nossa expectativa é que isso agora, inclusive com a reforma ministerial, tenhamos mais diálogo no sentido de buscar aprovação de soluções que vão recuperar essa relação de amor entre Lula e o povo brasileiro”, disse Alice Portugal.
Apesar da negativa em relação ao presidente Lula, a deputada comemorou os resultados positivos do governador Jerônimo Rodrigues. Segundo a pesquisa, o governo do petista é aprovado por 61% dos eleitores baianos.
“Jerônimo está muito bem. Estamos bem, o governo tem 61% de aceitação. É muito importante um governador jovem, que nunca tinha sido eleito, e acho que foi muito importante esse resultado”, concluiu.
Alice Portugal fala sobre federação PCdoB, PT e PV em 2026
Durante a entrevista, Alice Portugal falou também que acredita que o PCdoB se manterá na federação com o PT e o PV para 2026.
“A federação não anula os partidos. Ela é uma agregada na medida que as coligações deixaram de existir, com um tempo determinado, um tempo de quatro anos. E havia um clamor pela diminuição do número de legendas e nós fazemos essa forma contracta, mas ao mesmo tempo sólida, de manutenção das opiniões de cada partido ali dentro, procurando um máximo de convergência. Tudo na federação é votado por consenso”, defendeu.
Assim, ela defendeu o prosseguimento da estrutura para as eleições que acontecerão no próximo ano. A deputada falou ainda sobre a possibilidade ou até mesmo mais um partido passe a integrar a federação.
“Eu sou defensora que ela se mantenha. Ela é muito importante. O que pode acontecer é entrar mais um partido, quem sabe. Conversações já existem”, finalizou.
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