Oportunidade

Moradores de regiões impactadas são priorizados na contratação das obras do VLT

Moradores de comunidades das regiões são priorizados na contratação

Foto: Feijão Almeida/GOVBA
Foto: Feijão Almeida/GOVBA

As obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Salvador estão gerando transformação não apenas na mobilidade da cidade, mas também na economia local, com a criação de diversos postos de trabalho.

O projeto, que promete melhorar o deslocamento na Região Metropolitana e no Subúrbio de Salvador, é uma importante fonte de empregos, especialmente para as comunidades mais afetadas pelas obras. A expectativa é que cerca de dois mil empregos, diretos e indiretos, sejam gerados durante o auge das obras.

Somente os consórcios responsáveis pela obra contrataram 942 pessoas diretamente, mas ao incluir as equipes das empresas responsáveis pela gestão do projeto, o número passa de mil.

A maior parte dos trabalhadores são baianos (mais de 90%), e aproximadamente 60% deles são moradores das chamadas de Áreas Diretamente Afetadas (ADA). Essa priorização da mão de obra local é uma diretriz do Governo do Estado, visando beneficiar as comunidades mais impactadas pela transformação urbana.

A contratação de moradores locais tem integrado as comunidades ao progresso das obras. Daniel Souza, de Plataforma, está trabalhando na obra e sente orgulho em fazer parte.

“Daqui a alguns anos, vou andar no VLT e dizer: eu ajudei a construir isso. É gratificante ver essa mudança e saber que vai melhorar a mobilidade de quem mora no Subúrbio”.

Valdinei dos Santos, de Cajazeiras, destaca o impacto da oportunidade.

“Cresci andando no trem com meu pai. Agora, vou andar no VLT com meu filho, na obra que ajudei a construir. Eu estava desempregado há cinco anos, e esse trabalho veio como uma bênção para mim e para muita gente daqui”.

Foto: Feijão Almeida/GOVBA

Contratações nos Trechos

As contratações variam conforme os diferentes trechos da obra. No Trecho 1, que vai da Calçada até a Ilha de São João, o Consórcio Expresso Mobilidade Salvador tem 667 trabalhadores. Desses, 70% moram nas áreas diretamente afetadas e 96% são baianos.

No segundo trecho, entre Paripe e Águas Claras, o Consórcio VLT Salvador conta com 223 trabalhadores, dos quais 36% vêm da ADA e 97% são baianos. Já no Trecho 3, que vai de Águas Claras a Piatã, o Consórcio Bahia Atlântico emprega 52 colaboradores, sendo mais de 90% com origem na Bahia.

Então, o projeto também contempla outras obras adjacentes, como a duplicação de 7,5 quilômetros da rodovia BA-528. Há ainda a implantação de uma via no Parque de São Bartolomeu e a requalificação da antiga Fábrica São Braz. O local se transformará em um centro cultural e comercial, beneficiando ainda mais a comunidade.

Futuro e Legado do VLT para Salvador

“Após sete meses de trabalho, já foram contratados 940 colaboradores nos três trechos do VLT, com a expectativa de que esse número chegue a 2 mil durante o pico das obras”, diz Ana Cláudia Nascimento, presidente da CTB.

Ainda segundo a gestora, as contratações acontecem pelos consórcios, com o auxílio do SineBahia, que facilita o cadastro e a seleção dos profissionais.

Com a conclusão das obras e a entrada em operação plena do VLT, há novas oportunidades de trabalho para a gestão e manutenção do sistema. Funções como operadores, técnicos de manutenção, agentes de atendimento e segurança estarão disponíveis.

Desta forma, elas garantem que os benefícios do VLT perdurem a longo prazo, impactando positivamente a qualidade de vida dos cidadãos de Salvador.

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