Um grupo de ex-funcionários da extinta Concessionária Salvador Norte (CSN) realizou um protesto, na tarde desta segunda-feira (3), em frente à Câmara Municipal de Salvador, localizada na Praça Municipal. Entre as reivindicações, os rodoviários cobram os valores das rescisões contratuais.
Assim, durante o protesto, os manifestantes exibiram cartazes para chamar atenção do poder público e buscar soluções para as solicitações da categoria. Frases como “Rodoviários da CSN foram enganados e cobram os seus direitos”, “Queremos nossas rescisões” e “Não merecemos tantos humilhações” foram estampadas pelos rodoviários.
Em entrevista ao PSNotícias, o representante da comissão de ex-funcionários da CSN, Érico Vinícius, explicou as motivações do ato e cobrou medidas por parte do prefeito de Salvador, Bruno Reis. Além disso, ele também questionou a demora no processo de venda dos terrenos pertencentes a CSN para o pagamento das indenizações aos trabalhadores.
“O intuito, como estão sendo todas as manifestações que estamos fazendo pela cidade, é receber as nossas rescisões. O prefeito tem o poder e o querer também de resolver essa situação. São alguns terrenos que estão à venda. Ele poderia fazer de uma forma que conseguisse pagar essas indenizações e procurar fazer de uma forma que alcance o objetivo nosso, que é simplesmente acabar com essas manifestações. É muito difícil vender esse tipo de terreno e nesse caso só o prefeito conseguiria resolver esse problema, que era simplesmente fazer como ele fez com o terreno lá de São Cristóvão, que ele fez uma escola, e desapropriar os outros terrenos […]. Tanta coisa que ele pode fazer para desapropriar esse terreno e pagar a nós, que já são quatro anos sem receber nossas rescisões”, reclamou o representante da categoria.
Protesto dos ex-funcionários da CSN no Carnaval
Caso a situação não seja resolvida até o Carnaval deste ano, previsto para acontecer entre os dias 27 de fevereiro e 4 de março, os rodoviários não descartam um novo protesto nas proximidades dos locais da folia. A categoria alega que os trabalhadores não desejam isso, contudo, tomará a medida se não receber uma resposta.
“O Carnaval seria realmente um protesto nosso, lógico que a gente não quer que chegue a esse ponto, basta ele [Bruno Reis] dar uma oportunidade, para que a gente possa conversar, e ele esclarecer alguns pontos, e a gente tem situações a resolver”, explica Érico Vinícius.
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