Disputa pelo Senado

"Não existe somente a chapa governista", diz Coronel sobre planos para reeleição em 2026

Angelo Coronel também minimizou a tese de que a chapa com dois ex-governadores e um governador tenha caráter "imbatível".

Senador Angelo Coronel (PSD). Foto: Vagner Souza/PS Notícias
Senador Angelo Coronel (PSD). Foto: Vagner Souza/PS Notícias

A chapa dos sonhos pensada pelo senador Jaques Wagner para as eleições de 2026 continua repercutindo. Para o petista, a majoritária do seu grupo político poderá ter o governador Jerônimo Rodrigues (PT) concorrendo à reeleição, o ex-governador e ministro Rui Costa (PT) disputando uma cadeira no Senado, além do próprio Jaques Wagner em busca da reeleição para o cargo de senador. Com isso, o senador Angelo Coronel, do PSD, perderia a oportunidade de tentar a recondução ao Senado.

Durante a 8ª edição do Encontro de Prefeitos e Prefeitas da Bahia, evento promovido pela União dos Municípios da Bahia (UPB) nesta quarta-feira (29), Angelo Coronel voltou a falar sobre o cenário em que pode ficar fora da chapa em função da possível composição majoritariamente petista.

“O nosso partido [PSD] não se posicionou ainda. Só vamos nos posicionar em março do ano que vem. Eu acho muito infantil tratar de uma eleição com dois anos de antecedência. Eu sempre digo que o apressado come cru”, disse o congressista.

Conjuntura

Diante das especulações sobre a virtual perda da vaga dentro da base aliada do governador Jerônimo Rodrigues, Coronel deixou no ar outras possibilidades.

“Vamos esperar chegar março de 2026 para que o partido tome a decisão. Agora é importante que se saiba que não existe somente a chapa governista. Qualquer candidato de qualquer partido pode sair avulso, pode sair em outra coligação, isso tudo depende da conjuntura do momento. Hoje nós estamos na base. Não é por decreto ou por entrevista no rádio que você bota ou tira alguém”, alfinetou.

O senador também minimizou a tese de que a chapa com dois ex-governadores e um governador tenha caráter “imbatível”.

“Na minha ótica, é o mesmo espectro político. O eleitorado de Jerônimo, Wagner e Rui é o mesmo. Da mesma forma, nos azuis o voto é o mesmo. É por isso que temos as alianças, para dar aquele choque, unindo quem é de esquerda, centro ou direita. Mas cada partido tem a sua direção e sabe o que faz. Vamos saber fazer o nosso na hora que o momento exigir”, indicou.

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