Um dos suspeitos de envolvimento na morte do soldado da Polícia Militar Arnaldo de Oliveira Silva, no bairro de Paripe, no Subúrbio de Salvador, se apresentou à Polícia Civil na madrugada desta quarta-feira (29). O crime aconteceu na noite de segunda-feira (27), na Rua da Bélgica.
A apresentação do suspeito foi confirmada pelo secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner. “O primeiro suspeito já se apresentou na sede do DHPP, nessa madrugada. Falei ontem isso, que nós não descansaríamos até alcançarmos todos os responsáveis por esse crime violento, assim como a gente faz com todo e qualquer tipo de crime violento. Continuaremos nas investigações para localizar os outros envolvidos, já temos suspeitas sobre eles, para que possamos apresentá-los à Justiça”, afirmou o titular da pasta.
Em conversa com a imprensa, o secretário também reiterou a necessidade de fortalecimento das leis contra crimes violentos. “Reforço mais uma vez a minha clama por uma mudança legislativa em relação à reincidência criminal, aos crimes violentos contra pessoas e contra o patrimônio, um desses crimes que também ceifou a vida do colega soldado Oliveira”, frisou.
Morte do PM em Paripe
Em nota, a Polícia Civil informou que as investigações apontam que o PM estava com a namorada trafegando na Rua da Bélgica, em Paripe, quando avistou um carro sendo empurrado por um grupo de homens, momento em que o policial militar parou a sua motocicleta e foi verificar a ação dos suspeitos, sendo abordado pelos criminosos que atiraram contra a vítima. Ele foi socorrido para o Hospital do Subúrbio, mas não resistiu.
O suspeito está sendo interrogado, será submetido aos exames de lesões de praxe e ficará à disposição do Poder Judiciário, aguardando pela audiência de custódia.
Sepultamento
O corpo do soldado Arnaldo de Oliveira da Silva, da Polícia Militar da Bahia, foi sepultado na tarde desta terça-feira (28), no Cemitério Bosque da Paz, em Salvador. O sepultamento aconteceu no mesmo dia em que ele completaria 12 anos de serviço na corporação.
O velório contou com a presença de familiares, amigos e colegas de farda, que prestaram as últimas homenagens ao policial morto durante um confronto em Paripe. Os comandantes da PM-BA, coronel Paulo Coutinho, e do Corpo de Bombeiros, coronel Adson Marchesini, também marcaram presença na cerimônia, que foi marcada pela dor e consternação de todos os presentes.
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