O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), afirmou que não descarta a possibilidade de abrir mão de uma candidatura ao governo da Bahia nas eleições de 2026. Durante entrevista ao programa P Notícias 2ª Edição, na Piatã FM, nesta terça-feira (28), Neto destacou, no entanto, que qualquer decisão será tomada no “tempo certo” e com base no sentimento dos baianos
“Não vai ser tomada nenhuma decisão de maneira precipitada. Nós vamos esperar o tempo certo, vamos compreender qual é o sentimento dos baianos”, afirmou Neto.
Questionado sobre a projeção do nome de Bruno Reis, atual prefeito de Salvador, para disputar o governo estadual, Neto reconheceu a capacidade do aliado.
“Bruno mostrou que é um quadro que está preparado, tendo o trabalho que fez como prefeito, para ser governador, senador, presidente, qualquer cargo que Bruno queira ou deseje ocupar. O que importa é que eu e ele temos uma relação de absoluta afinidade, de total amizade, lealdade recíprocas, e que nós vamos saber conduzir juntos com o nosso campo de oposição a melhor chapa para disputar a eleição de 2026”, declarou.
Neto também falou sobre seu desejo de governar a Bahia e relembrou a campanha de 2022. “Eu nunca escondi o sonho de um dia ser governador do estado da Bahia. Na campanha de 2022, a gente trabalhou muito para esse projeto. A gente percorreu o estado quase inteiro, a gente fez uma campanha super bonita, a gente teve quase metade dos votos dos baianos”, afirmou.
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Apesar disso, ele reforçou que não é o momento para confirmar sua candidatura. “Eu não posso, não quero antecipar nesse momento nenhuma confirmação de candidatura futura, porque não é a hora, não é a hora”, completou.
ACM Neto aproveitou para criticar o governo do PT na Bahia, que está no poder há quase duas décadas. “São quase duas décadas do PT governando o estado da Bahia, 20 anos. Isso é muito”, afirmou, destacando que percebe “uma fadiga, um desejo crescente de mudança”. Ele também fez críticas à gestão do governador Jerônimo Rodrigues. “Infelizmente, ele não tem humildade para reconhecer os problemas”, apontou.
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