A médica Raíssa Soares, que ficou conhecida como “Doutora Cloroquina” durante a primeira parte da pandemia de Covid-19, em 2020, revelou o desejo de concorrer ao Governo da Bahia em 2026. De acordo com ela, que foi secretária de Saúde de Porto Seguro (extremo-sul do estado), a motivação vem pela necessidade de renovação no estado.
Em 2022, ela disputou uma vaga ao Senado, pelo PL, mas acabou ficando na terceira colocação, após receber 945.470 votos – ela ficou através do reeleito, Otto Alencar (PSD), que obteve 3.556.011 votos e de Cacá Leão (PP), que recebeu 1.562.344 sufrágios. Naquele ano, apenas uma vaga estava em disputa para a Câmara Alta.
Em entrevista a Gazeta do Povo, ela falou sobre o andamento das articulações visando o pleito do próximo ano. Ademais, criticou a gestões petistas no estado e analisou a possibilidade de compor uma chapa ao lado ao ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), sendo a vice dele.
“As articulações estão indo bem, a adesão em todas as regiões da Bahia está sendo alta, as pesquisas estão me colocando em terceiro lugar encostada no segundo, e o engajamento nas mídias digitais está mais alto ainda”, afirmou.
“Se eu tiver uma chance, vou encarar até o fim. Ou tudo, ou nada. Vice é o último estágio”, completou.
‘Doutora Cloroquina’ pode deixar PL
Em relação ao partido pelo qual disputará a eleição, a médica revelou que está em conversas avançadas com o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), que tem atualmente como seu principal expoente o empresário e o coach, Pablo Marçal, que disputou, em 2024, a Prefeitura de São Paulo.
“Se eles ajustarem dois fatores políticos, vamos para cima. Caso não consiga, ainda tem mais dois partidos que estamos avaliando”, explicou. Atualmente, Raíssa Soares está filiada ao PL, mas tem vivido atritos com alguns membros da sigla, a exemplo do presidente estadual da legenda, João Roma.