Após ter proposto uma chapa composta por três petistas para as eleições de 2026, o senador Jaques Wagner (PT) afirma que tem “absoluta convicção” de que a base aliada do governador Jerônimo Rodrigues (PT) será acomodada. O senador aventou a possibilidade de ter uma majoritária composta por Jerônimo, que deverá concorrer à reeleição, pelo ministro Rui Costa, que visa disputar uma cadeira no Senado, e o próprio Wagner, na busca pela reeleição ao Senado.
A composição sugerida deixa de fora o senador Angelo Coronel (PSD), que teria interesse na reeleição. Durante encontro de prefeitos do PT baiano na sede da União dos Municípios da Bahia (UPB), nesta segunda-feira (13), Jaques Wagner minimizou a repercussão da sua entrevista ao jornal A Tarde, onde apresentou a sua ideia de chapa majoritária.
“Acho normal esse processo de formação, de projeção de chapa. Todo mundo tem interesse em se manter, todo mundo conversa. Para mim, o problema não é a chapa de petistas. Não estamos tirando ninguém do bolso para colocar no PT, estamos falando de um governador e dois ex-governadores. É uma chapa bastante forte”, defendeu o senador petista.
Para rearrumar a base para a formação da chapa, o ex-governador afirmou que conversas serão realizadas com os integrantes da base aliada para evitar dissidências. “Eu continuo dizendo que vamos conversar muito, com Coronel, evidentemente, com Otto Alencar [senador e presidente do PSD na Bahia], com todas as forças políticas, e vamos encontrar uma acomodação. Tenho a absoluta convicção de que a gente consegue”, ressaltou o senador durante conversa com jornalistas na UPB.
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