O presidente do Sindimed – Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia, Francisco Magalhães, ao conceder entrevista ao programa Ligação Direta primeira edição desta segunda-feira (5), disse que “tem coisa podre na UPA da San Martin”.
O argumento do sindicalista se fundamenta na informação utilizada por ele próprio de que a Prefeitura de Salvador paga à empresa terceirizada para administrar e promover atendimento na UPA do Vale dos Barris, R$1milhão, 120 mil reais por mês, enquanto na UPA da San Martin a prefeitura pagava à empresa de Nicolau Martins Filho R$1milhão e 800 mil reais por mês.
Diz ainda o presidente do Sindimed que a UPA dos Barris tem maior movimentação com mais atendimentos e recebia R$600 mil reais por mês a menos do que a UPA da San Martin que é de menor potencialidade Por isso, repetiu Francisco Magallhães, “tem coisa podre na UPA da San Martin”.
A UPA da San Martin, juntamente com as UPAs de Periperi e São Cristóvão da Prefeitura de Salvador eram administradas pelo empresa Instituto Médico Cardiológico da Bahia (IMCBA) , de propriedade do empresário Nicolau Martins Filho, acusado pela Polícia Federal de desvio de R$ 750 milhões de reais envolvendo as três UPAs e mais os hospitais municipais de Candeias, São Francisco do Conde e Lauro de Freitas.
Até onde se sabe, o empresário Nicolau Martins Filho ainda continua preso numa penitenciária de Salvador.
Por Alberval Figueiredo
Jornalista