Protesto

Moradores do Dois de Julho realizam audiência sobre descaso do bairro

Reunião aberta ao público ocorre nesta quarta (11)

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Moradores do Dois de Julho protestam contra o descaso dos poderes públicos no bairro. Os locais reclamam de excesso de lixo, iluminação precária, praças degradadas, alagamentos em dias de chuva e trânsito conturbado diariamente.

Pensando em resolver essas questões, moradores e comerciantes vêm se unindo há alguns anos e irão realizar nesta quarta-feira (11), às 18 horas, a roda de conversa sobre os problemas, promovido pelo Movimento pela Revitalização do Bairro 2 de Julho.

O encontro será no Centro de Estudos Afro-Orientais (Ceao) e está aberto ao público. O objetivo é reunir informações relevantes e encontrar soluções para serem cobradas do executivo municipal.

Segundo os moradores, o 2 de Julho é um bairro importante da cidade, não só pela densidade populacional, mas por sua relevância histórica na construção da sociedade soteropolitana.

“Não é só bar, boemia e gastronomia. Lá abriga o Museu de Arte Sacra da Bahia, é caminho para o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), serviu de morada para Castro Alves, teve seus tempos áureos com o Clube Fantoches e com o Porto Moreira, e é a morada soteropolitana de Maria Bethânia. Tudo isso realça o charme do lugar. Mas, acima de tudo, é moradia de milhares de contribuintes e cidadãos que tem direitos aos serviços públicos de qualidade como qualquer outro morador da cidade”, dizem.

O Movimento, surgido em 2023, quando realizou sua primeira reunião no mês de março daquele ano, espera que os moradores participem da roda de conversa para ajudar a sanar os problemas que afligem a todos.

“Apesar da luta dos moradores para termos um bairro melhor, o abandono dos poderes públicos tem piorado a situação. Frequentemente vemos lixos espalhados pelas ruas, o trânsito é caótico, quando chove o lamaçal é terrível, a iluminação é precária e diversos outros problemas infernizam a vida dos moradores, comerciantes e frequentadores. Mas continuaremos resistindo”, afirma o Movimento.

Foto: Reprodução/Google Maps

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