Política

Ministro de Lula diz que pressão do mercado financeiro é 'ataque especulativo' ao Real

Ministro criticou mercado financeiros por pressões
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Um ministro do governo Lula (PT) disse que pressões do setor financeiro são um “ataque especulativo” ao Real. Em reunião do Conselho Consultivo do Sistema Brasileiro de Inteligência (Consisbin), em Brasília, na quarta-feira (4), ele citou dados econômicos positivos, como a redução do nível de desemprego, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e a expansão dos investimentos para sustentar que fatos como a alta do dólar frente à moeda brasileira não encontram amparo na realidade.

“Vivemos duas realidades no país. A da vida real, da economia real, que cresceu 3,2% no ano passado; vai crescer 3,5% [em 2024] e [que registrou] o menor [nível de] desemprego da série histórica”, afirmou Rui Costa, da Casa Civil, referindo-se à atual taxa de desocupação, de 6,2%, menor patamar verificado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua desde 2012.

“Ou seja, é um cenário extremamente positivo. Mas do outro lado, temos um cenário imaginário, de especuladores, que não dá para compreender. De pessoas que colocam o desejo de auferir lucros extraordinários, tentando elevar artificialmente o preço do dólar [e, consequentemente, encarecer] as condições de vida das pessoas”, completou.

Ministro diz haver interesses eleitoreiros

Durante o encontro, o ministro afirmou que as pressões também sugerem haver interesses eleitoreiros.

“Como são dois cenários muito diferentes, passa-se uma ideia como se quisessem antecipar o cenário de [disputa eleitoral de] 2026. Parece-me muito mais uma atuação com perfil político, eleitoral, já que a vida real, os números reais, não correspondem a esse ataque especulativo que estamos sofrendo”, comentou o titular da pasta, assegurando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a equipe do governo federal estão “serenos”.

“Esperamos que, em pouco tempo, esses que fazem ataque especulativo passem, seja pelo prejuízo que vão ter, seja por [força do] convencimento, [por] acreditarem em nosso país”, finalizou.

*Com informações da Agência Brasil.