Otto Alencar reflete sobre PSD não manter corrente partidária nos estados: 'Não tem outro caminho'

Em entrevista ao PS Notícias, na manhã desta segunda-feira (25), o parlamentar explicou a estratégia adotada

Foto: Yuri Abreu/PS Notícias
Foto: Yuri Abreu/PS Notícias

O senador Otto Alencar (PSD) refletiu sobre a sigla preferir não adotar uma corrente partidária a nível nacional, como comumente é visto em outros partidos. Em entrevista ao PS Notícias, na manhã desta segunda-feira (25), o parlamentar explicou a estratégia adotada pelo PSD e defendeu o esquema.

“Essa questão do partido não ter posições distintas no Estado é porque o partido não teve ainda um candidato para o presidente da República. E o [Gilberto] Kassab, que é um democrata, ele libera […] Sempre o presidente libera para que se tomem posições, de acordo com o perfil político e eleitoral de cada Estado”, explicou.

Segundo Otto, a situação não é nova, mas é possível que, futuramente, outra estratégia seja adotada. Além disso, ele comparou o partido com a igreja.

“Já aconteceu isso várias vezes no Brasil, talvez lá para diante você no futuro, que você tenha, por exemplo, um partido de direita, esquerda, de centro, e aí possar ter. Estamos lutando pra isso. Então, futuramente, o PSD, que é um partido de centro, é um partido de centro social, porque eu acho que nenhum partido no Brasil, quando tiver diferenças sociais muito profundas, não pode deixar de ter o lado social […] Nada chega nos municípios, nos estados, na nação, que não seja pela parte política, não tem outro caminho, né? A igreja não faz isso, os advogados não fazem isso pela parte política, para ver o CREA fazer isso pelos engenheiros, então tem que ser pela política”.