O ator Bruno Gagliasso irá processará o corretor de imóveis Marco Antonio Pinheiro Loureiro, por calúnia. Anteriormente, o homem o acusou de dar ‘calote’ de cerca de R$ 3 milhões, na taxa de corretagem.
Segundo os advogados de Gagliasso, o artista contratou o corretor para realizar a venda de um imóvel avaliado em R$ 26 milhões. No entanto, o negócio não vingou e Bruno contratou outro profissional para realizar a venda. Com este, o ator acertou uma parte da comissão.
O processo envolvendo Bruno Gagliasso
No entanto, neste meio tempo, Marco Antonio acionou a Justiça, pleiteando o pagamento da taxa de corretagem, alegando que teria sido contratado primeiro para fazer a venda. Assim, ele acusou Bruno Gagliasso de calote.
A defesa do artista afirma que ele depositou o valor integral da comissão em juízo até que se decida quem tem direito a receber os honorários. Além disso, a advogada diz que são “inverídicas, infundadas e irresponsáveis” as informações que circulam sobre o não pagamento da comissão.
“As acusações contrárias são mentirosas, e seu autor responderá criminal e civilmente pelas inverdades, além de uma representação perante o Conselho Regional de Corretores de Imóveis”, aponta a advogada.
Já o advogado do corretor afirma que Loureiro foi o responsável por conduzir a intermediação do negócio de “forma diligente e comprometida”, o que resultou na aproximação entre o comprador e o proprietário do imóvel e na viabilização da venda.
“A comissão de corretagem é um direito do corretor quando comprovada sua participação útil e relevante para o fechamento do negócio, como previsto na legislação e reiterado pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Esse direito independe de quem participa das etapas finais da transação”, diz Sousa.