A ministra da Cultura, Margareth Menezes, participa em Salvador de eventos promovidos pelo Ministério da Cultura (MinC). Em entrevista coletiva, na manhã desta terça-feira (5), Dia Nacional da Cultura, a baiana falou da possibilidade de permanecer à frente da pasta federal.
Segundo Margareth, a continuidade do trabalho está condicionada à “disposição” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas também do seu bem-estar no cargo.
Na ocasião, a ministra também avaliou o trabalho do presidente Lula, que se aproxima da conclusão do segundo ano do atual governo.
“As pessoas que estão acostumadas a vir do poder, com família de tradição, não têm esse tipo de sentimento de quem vive as durezas da vida”, disse.
“Fila do osso”
De acordo com Margareth, o perfil do presidente Lula é democrático e reflete a visão de um político amadurecido e sensível às demandas sociais. Ela também lembrou das perdas na gestão anterior.
“Isso fortalece a instituição (MinC). Pelo menos, no aspecto de visão já estamos bem distantes daquele ambiente que atravessamos um tempo atrás. Eu digo isso porque eu vivenciei. A cultura ficou na fila do osso, além de tudo a perseguição, os xingamentos. Como é que um setor que emprega mais de 7 milhões de pessoas, não só artistas, mas todos que trabalham [no setor], as pessoas estavam sendo humilhadas pelo pasta que deveria defender”, salientou, garantindo que o “aspecto mudou”.
Agenda cultural
O Ministério da Cultura (MinC) realiza em Salvador até o dia 8 de novembro três grandes eventos internacionais: o Seminário Internacional sobre Cultura e Mudança do Clima, a 4ª Reunião Técnica do Grupo de Trabalho (GT) de Cultura do G20 e a Reunião de Ministros de Cultura do G20.
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