Após o resultado que o consagrou, pela quarta vez, prefeito de Camaçari (Região Metropolitana de Salvador), Luiz Caetano, além da montagem da equipe de transição para assumir o Poder Executivo a partir de 1º de janeiro de 2025, terá de se atentar a um detalhe importante: o número de vereadores eleitos que farão parte da sua base de apoio também no próximo ano.
Na “Cidade do Polo” o número de vereadores eleitos foi de 23. Os que receberam mais votos, inclusive, foram do PT: Tagner, com 4.285 sufrágios, e Professor Márcio, com 3.492. O partido, ainda, foi o que elegeu, ao lado do União Brasil, a maior quantidade de edis, com cinco.
O PT, além de Tagner e Professor Márcio, teve como eleitos Kaique Ara. Dentinho do Sindicato e Paulinho do Som. O União Brasil, por sua vez, colocou na Câmara Municipal: Dudu do Povo, Herbinho, Ivandel Pires, Maurício Qualidade e Jackson.
No entanto, essa igualdade entre partidos acaba se desfazendo quando são observadas as coligações partidárias. Nesse aspecto, pelo menos a princípio, Luiz Caetano terá a minoria na Câmara de Vereadores de Camaçari. Da sua base aliada, foram eleitos nove dos 23 vereadores.
Fora os petistas, os escolhidos pelos eleitores, foram: Sales de Val Estilos (PSD), João Dão (PSB), Vagner Bispo (PSB) e Dilson Magalhães (PP) – o caso do pepista é emblemático, pois o partido do qual faz parte é do grupo do candidato derrotado no último domingo, Flávio (União). No entanto, Dilson, no segundo turno, declarou apoio a Caetano.
Por outro lado, a oposição conta com 14 nomes: Luisão de Camaçari (Republicanos), Dr Natan (PSDB), Jamessom (PL), Dr Samuka (PRD), Tarcisio Coiffeur (PSDB), Manoel Filho (PL), Niltinho (PRD), Jamelão (Cidadania) e Manoel Jacaré (PP).
Camaçari tem a segunda maior economia da Bahia, atrás somente de Salvador. De acordo com o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) local foi de R$ 33.971 bilhões, em 2023.