Um dos reflexos da proibição de doção de empresas para campanhas eleitorais é a escassez de recursos nos caixas dos candidatos que disputam o pleito desse ano. Em Salvador, a candidata do PCdoB à prefeitura, Alice Portugal, já contabiliza uma dívida de R$ 240 mil em despesas de campanha nestes primeiros dias de corrida pelo Executivo.
Sua receita, conforme dados disponibilizados no site do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), era constituída até este final de semana por apenas R$ 3 mil doados por pessoas físicas. A prefeiturável ainda não tem em seus registros repasse do Fundo Partidário por parte do PCdoB. Dessa fonte, o prefeito ACM Neto (DEM), candidato à reeleição é quem mais recebeu em repasse: R$ 1 milhão. O total de despesas já lançadas no sistema do TRE é de R$ 554 mil.
Nas páginas dos candidatos Cláudio Silva (PP) e Rogério Tadeu da Luz (PRTB) ainda não consta lançamento de informações sobre receitas ou despesas. Célia Sacramento, candidata pelo PPL, recebeu R$ 16 mil do Fundo Partidário e possui apenas R$ 11,60 de despesa. Fábio Nogueira já possui R$ 19 mil da direção estadual do Psol, mas não há informações de despesas.
O candidato Sargento Isidório (PDT) também não lançou dados sobre despesas no site do TRE, mas sua receita com doações de pessoas físicas já chega a R$ 78 mil.
Reproduçõa: Bocão News