Líder do governo

Rosemberg defende Jerônimo e diz que Caiado 'sai dizimando' em Goiás: 'Isso não é enfrentamento à violência'

Deputado estadual petista defende ações integradas na segurança pública

Foto: Aparecido Silva/PSNotícias
Foto: Aparecido Silva/PSNotícias

Líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) criticou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), após declarações feitas nas redes sociais ironizando a conduta do governador Jerônimo Rodrigues (PT) na gestão da segurança pública na Bahia.

No Instagram, em vídeo publicado em collab com o ex-prefeito ACM Neto (União Brasil), Caiado rebateu declaração de Jerônimo, afirmando que a violência é um problema nacional. “Aqui não, Jerônimo. Aqui bandido não se cria. Aqui em Goiás é segurança plena”, garantiu.

Em conversa com a imprensa, na tarde desta terça-feira (22), Rosemberg afirmou que o chefe do Executivo goiano distorce o conceito de enfrentamento à violência.

“Eu lamento declarações, como disse o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que o enfrentamento à violência é sair dizimando as pessoas. Isso não é enfrentamento à violência. Isso, na realidade, é tentar usar o Estado para, sem qualquer tipo de avaliação a priori, tomar uma posição a partir do seu entendimento. Isso não é a política de desenvolvimento de um Estado. Ele não cuida do Estado dele e se dá ao desplante de fazer uma avaliação com relação ao Estado da Bahia. Quem conhece a Bahia são os baianos e as baianas”, frisou Rosemberg.

Ação integrada

Segundo o deputado, Jerônimo tem feito todos os dias o enfrentamento à violência, “construindo uma segurança pública capaz de dialogar, mas capaz de agir no sentido de enfrentar o crime organizado”.

Rosemberg Pinto também defende ações integradas na segurança pública: “Principalmente no que envolve ao tráfico de drogas, deve ser uma ação integrada no Brasil inteiro, coordenada pelo governo federal. Isso foi dito aqui, inclusive, pelo ministro da Justiça [Ricardo Lewandowski]. Da necessidade dessa integração para ter uma solução mais aprimorada com relação ao enfrentamento dessa violência”.