O candidato à Prefeitura de Camaçari (Região Metropolitana de Salvador), Luiz Caetano (PT), rebateu o seu adversário nas urnas no 2º turno, Flávio Matos (União), após o vereador ter afirmado que petista estaria fugindo dos debates sobre a “Cidade do Polo”.
Nesta quarta-feira (16), Caetano chamou Flávio Matos para a discussão sobre o município e afirmou que está à disposição do rival com quem vai medir forças nas urnas no próximo dia 27 de outubro.
“Estou à disposição para qualquer debate”, disparou Caetano, em sabatina concedida à TV Bahia.
Na ocasião, ele criticou a gestão do atual prefeito Elinaldo Araújo (União) – Flávio Matos foi indicado pelo chefe do Executivo camaçariense para a disputa neste ano.
“A saúde não funciona, o transporte é caótico e a educação precarizada. Isso sem falar na fila da regulação para a realização de exames. A gestão Elinaldo é reprovada pela população e ainda está cheia de funcionários fantasmas”, afirmou.
“Já nós estamos bem em todas as pesquisas. Eu venci no primeiro turno e faço parte do time que faz a diferença ao lado de Lula, Jeronimo, Wagner e Rui. Quero construir uma cidade inteligente, mais conectada para o povo”, completou.
Derrota na Justiça
A campanha do candidato a prefeito Flávio Matos (UB) tem sido marcada por ataques à honra do adversário, Luiz Caetano (PT). No último domingo (13), o petista foi, mais uma vez, vítima de inverdades do prefeiturável do União Brasil. Em vídeo publicado no Instagram, Matos afirmou que Caetano estava condenado em um processo judicial no qual, na verdade, o petista foi inocentado.
Na última segunda-feira (14), novamente, a Justiça Eleitoral puniu Flávio Matos, determinando a imediata remoção de mais um conteúdo da internet, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 5 mil e esclareceu a intenção do governista com as falsas informações. Ou seja, ao todo, apenas no segundo turno, essa é a segunda vez em menos de 3 dias que a campanha do postulante do União Brasil é “punida”.
De acordo com a juíza eleitoral Maria Claudia Salles Parente, “verifica-se que houve violação expressa à vedação estabelecida no referido dispositivo legal, tendo em vista que o conteúdo impugnado afirma ter sido o candidato Caetano condenado em processo judicial no qual foi o mesmo, ao final, absolvido, fato que é admitido pelos representados em sua manifestação nos autos”.
