Polícia

Casa da Mulher Brasileira atende mais de 7 mil vítimas de violência em menos de um ano

No espaço, há acolhimento psicossocial, central de abrigo temporário e brinquedoteca.

Thuane Maria/GOVBA
Thuane Maria/GOVBA

Em funcionamento há menos de um ano, a Casa da Mulher Brasileira, em Salvador, já atendeu sete mil vítimas de ameaça, ofensa, assédio, tortura ou agressão física, psicológica ou patrimonial.

Os depoimentos de agressão à mulher têm sido frequentemente recebidos pelas Redes de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres do Governo do Estado, que disponibiliza uma série de serviços essenciais.

No espaço, além dos serviços disponibilizados pela Deam, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública, Ministério Público (MP), Batalhão de Proteção à Mulher e Ronda Maria da Penha, há acolhimento psicossocial, central de abrigamento temporário e brinquedoteca.

O serviço, que possui gestão compartilhada entre os governos Federal, Estadual e Municipal, foi iniciado em dezembro de 2023 e funciona 24h por dia, no bairro Caminho das Árvores, em Salvador. 

De acordo com a coordenadora estadual da Casa da Mulher Brasileira, Ana Clara Auto, os serviços mais procurados são aqueles oferecidos pela Deam e Defensoria Pública.

“Só no mês de agosto foram 569 denúncias recebidas pela delegacia especializada e 539 demandas de apoio jurídico. Mais de 200 medidas protetivas foram expedidas de modo emergencial pela Justiça. O trabalho em conjunto dos órgãos tem facilitado a concessão do documento em até quatro horas”, explicou.

Para as mulheres vítimas de violência, Ana Clara deixou um recado. “Não se sintam culpadas, esse é um problema da sociedade. Vocês não estão sozinhas. Temos esse equipamento à disposição de todas, gerido por mulheres e para mulheres. Fiquem à vontade e cheguem”, sinalizou.