O prefeito de Amatrice, na província de Rieti, na Itália, confirmou nesta quarta-feira (24) que "metade da cidade" sofreu fortes danos como consequência do forte terremoto que atingiu o centro do país nesta madrugada. "Metade da cidade já não existe. As pessoas estão sob os escombros", lamentou Sergio Pirozzi, à emissora privada "Sky".
Ele disse que houve desabamentos graves em vários edifícios e pontes que complicam o acesso ao local por parte das equipes de resgate, que tentam ajudar as pessoas que estão "sob os escombros".
Pirozzi fez um apelo às autoridades do país para liberar as ruas o mais rápido possível e poder ajudar as pessoas feridas por conta do terremoto. "Temos espaço para a chegada de helicópteros de resgate, mas a prioridade é liberar as ruas", disse o prefeito, observando que a região está sem luz, o que dificulta o trabalho de resgate.
Por sua parte, o coordenador da Cruz Vermelha em Amatrice, Giussepe Pignoli, confirmou que na entrada da cidade há uma ponte que desabou, complicando o acesso ao local. "Ativamos o dispositivo de socorro da Cruz Vermelha. Há muitos danos", disse.
A Defesa Civil confirmou deslizamentos de terras em outras três províncias da Região de Marcas: Ascoli Piceno, Fermo e Macerata.
Especificamente, os maiores danos aconteceram nas cidades de Arquata del Tronto e Pescara del Tronto, Ascoli Piceno, em Amandola (Fermo) e Gualdo (Macerata).
Após o tremor de magnitude 6,2, vários tremores secundários, de magnitudes 5,5, 4,6 e 4,3, foram registados perto de Amatrice e de Norcia, e o principal chegou a ser sentido em Roma e no Vaticano.
O terremoto ocorreu muito perto de Áquila, onde em 2009 aconteceu um forte sismo de magnitude 6,3 que causou mais de 300 mortes e devastou a região de Abruzos e o centro histórico local.
Reprodução: G1