Política

Ex-professor, Cláudio Silva atribui ao trabalho patrimônio de R$ 4 mi

"Cheguei a ministrar sete turmas em faculdades aqui em Salvador "

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O candidato à prefeitura de Salvador Cláudio Silva, que encabeça a coligação “Salvador merece mais”, composta pelos partidos Progressista (PP) e da República (PR), é o segundo entrevistado do bahia.ba na série especial com os prefeituráveis de 2016, que segue a ordem de publicação definida em sorteio com os representantes dos postulantes.

Além de capitão da reserva do Exército do Brasil, o pepista é formado em processamento de dados e administração de empresas. Também é mestre em administração pela Universidade Federal da Bahia (Ufba).

Na gestão do ex-prefeito João Henrique de Barradas Carneiro (PR), de quem o aspirante nega ser amigo pessoal e atribui o “apoio decisivo” para a eleição de ACM Neto, foi subsecretário e secretário de Educação, além de superintendente de Controle e Ordenamento do Uso do Solo (Sucom).

Ex-professor, o político chamou a atenção no primeiro dia de campanha ao bancar um helicóptero para atirar pétalas de rosas em alguns pontos da capital, mas declarou que o custo não compromete os escassos recursos estabelecidos pela Justiça Eleitoral para a campanha. Quanto ao patrimônio, de quase R$ 4 milhões, o segundo maior divulgado entre os candidatos, o pepista considera ser “fruto do trabalho”

“Eu tenho 51 anos e trabalho já há muito tempo, desde os 14 anos. Eu encontrei uma época nesta cidade em que você tinha oportunidade de comprar as coisas de uma forma mais barata […]. Eu dava aulas nas universidades à noite e pela manhã. Cheguei a ministrar [aulas em] sete turmas em faculdades aqui em Salvador e, ao mesmo tempo, ser professor de pós-graduação no interior do estado. […] Então, o trabalho faz isso”, justificou.

Em resposta às críticas e acusações feitas pelas siglas de oposição durante a sua passagem pelo governo JH, o concorrente ao Palácio Thomé de Souza avaliou que todas as legendas fizeram parte da administração em momentos diferentes e acrescentou que o exercício da “política pela política” impede que se recordem disso. Ademais, negou que tenha privilegiado o mercado imobiliário e contribuído para o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), considerado inconstitucional pela Justiça. Ele justificou que não tinha poder de interferir no processo porque a Sucom, à sua época, era um órgão meramente executor.