A quantidade de pessoas vendendo produtos em semáforos é um sinal de que a crise econômica tem levado os baianos à informalidade, como forma de enfrentar o desemprego. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, no primeiro semestre de 2016, os trabalhadores informais na Bahia representavam 15,3% da força de trabalho, o que significa que 955 mil pessoas estão na informalidade.
No mesmo período em 2015 os trabalhadores informais representavam 14,9% da forca de trabalho, percentual que se elevou concomitantemente ao aumento das taxas de desemprego. O número de baianos na informalidade, que era de 952 mil no trimestre que se encerrou em maio de 2016, se levou para 956 mil em junho do mesmo ano.
Existem no Brasil cerca de 10 milhões de trabalhadores informais e quase 1 milhão deles estão na Bahia. Em números absolutos, São Paulo lidera o ranking 1,9 milhão de trabalhadores informais, seguido de Minas Gerais e depois Bahia.
Mas a Bahia aparece como o estado brasileiro como maior proporção de trabalhadores informais em relação ao tamanho da população, já que 15,3% da população ocupada na Bahia está na informalidade. Esse percentual está acima da média nacional de 11,1% e é bem maior que em São Paulo (7,4) e do que em Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Reprodução: Bahia Economica
