A delegada-geral da Polícia Civil da Bahia, Heloísa Brito, conversou com a equipe do PORTAL SALVADOR FM, durante a apresentação do balanço da Secretaria de Segurança Pública (SSP), nesta segunda-feira (16), na sede do Centro de Operações e Inteligência (COI). Heloísa Brito avaliou positivamente a operação "Falsas Promessas", que teve como alvo influenciadores digitais e não descartou uma nova fase da operação.
"A operação foi o início de uma primeira fase, que houve um ano de investigação. Foram 50 CPFs mapeados, volume substancial de valor apreendido, 21 prisões, mais de 40 carros de luxo apreendidos. Localizamos uma Lamborghini, em Balneário de Camboriú. A partir daí, estamos aprofundando as investigações, pois não temos dúvida que outras pessoas estão envolvidas. Nosso objetivo é tentar esclarecer a apreender todos os bens dessa quadrilha".
Ainda segundo a delegada-geral, os homens presos durante a operação continuam detidos. "Todos os dez homens continuam presos e as sete mulheres tiveram suas prisões convertidas em domiciliares, com uso de tornozeleiras eletrônicas".
A Operação
O complexo esquema que criou uma rede de pessoas jurídicas de fachada para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas foi desarticulado pela Polícia Civil baiana. A ação cumpriu 14 mandados de prisão na Bahia, cinco em Goiás, um no Ceará e um no Espírito Santo. Vinte e seis mandados de busca e apreensão com todos os bloqueios relacionados a 51 CPFs também foram cumpridos, além da apreensão de quarenta veículos, lanchas e motos aquáticas.
Estima-se o valor de meio bilhão entre artigos de luxo, bens, imóveis, roupas de grife, relógios e acessórios. Na ação, Sueliton de Almeida Coelho, de 50 anos, resistiu à prisão, foi ferido em confronto com as equipes policiais e não resistiu. Ele possuía mandado de prisão por tráfico de drogas e organização criminosa, sendo apontado como uma das lideranças no bairro do Nordeste de Amaralina.
