Política

MPRJ denuncia sete e arquiva acusações contra Carlos Bolsonaro por 'rachadinha'

As acusações contra Carlos foram arquivadas por falta de provas

Divulgação/CMRJ
Divulgação/CMRJ

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) apresentou uma denúncia contra Jorge Luiz Fernandes, chefe de gabinete de Carlos Bolsonaro, e mais seis pessoas por envolvimento no esquema de "rachadinha" no gabinete de Carlos na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Apesar das investigações, as acusações contra Carlos foram arquivadas por falta de provas. A informação foi divulgada com exclusividade pela GloboNews.

Durante o processo de apuração, foram quebrados os sigilos bancário, fiscal e telemático de Carlos Bolsonaro. Entretanto, segundo o MPRJ, não foram encontrados indícios de movimentações financeiras ilícitas ou pagamentos que o ligassem diretamente ao esquema, levando ao arquivamento do caso contra ele.

O termo "rachadinha" se refere à prática de servidores repassarem parte de seus salários a um político ou a seus assessores. No âmbito legal, essa prática é configurada como peculato.

Os denunciados são:

– Jorge Luiz Fernandes
– Juciara da Conceição Raimundo da Cunha
– Alexander Florindo Baptista Júnior
– Thiago Medeiros da Silva
– José Francisco dos Santos
– Andrea Cristina da Cruz Martins
– Regina Célia Sobral Fernandes (esposa de Jorge Luiz)

Segundo o MPRJ, Jorge Luiz Fernandes liderava o esquema, que era caracterizado como uma "organização criminosa". Os demais envolvidos eram responsáveis por repassar parte de seus salários para Fernandes.