Brasil

Operação combate prostituição infantil no Centro de Porto Alegre

Seis pessoas foram presas e três foragidos foram recapturados

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 src=Uma operação deflagrada pela Brigada Militar em conjunto com a  Polícia Civil contra a criminalidade no Centro de Porto Alegre, na madrugada desta sexta-feira (19), em estabelecimentos que estão localizados em uma área conhecida pelos "inferninhos" resultou na prisão de nove pessoas, além da apreensão de 85 adolescentes que estavam em casas noturnas que operavam com público acima da capacidade.

O objetivo da ação é o combate à prostituição infantil, a venda de bebidas alcoólicas para menores de idade, a localização de armas de fogo, drogas e foragidos da Justiça.

"A operação realizada durante a madrugada em conjunto com a Brigada Militar, denominada Dose Zero, nós visamos coibir o fornecimento e venda de bebida alcoólica para crianças e adolescentes, além da exploração sexual”, detalha a delegada da Delegacia de Polícia para Crianças e Adolescentes (Deca) Patrícia Tolotti.

Entre os nove presos, seis eram foragidos da Justiça, sendo um por estupro de vulnerável, além de três pessoas que deveriam estar cumprindo prisão domiciliar. Clientes dos estabelecimentos comerciais foram revistados e 85 adolescentes foram encaminhados para o Deca.

Conforme informações da Brigada Militar, cada uma das casas noturnas onde ocorreu a operação, na Rua Marechal Floriano Peixoto, tinham capacidade para aproximadamente 180 pessoas, mas funcionavam com um público de 200 e 300 pessoas, respectivamente.

Ainda de acordo com a BM, a ação é uma continuação da Operação Avante Centro. Os locais foram definidos com base em denúncia feita pelo Ministério Público.

“Alguns indivíduos que estavam dentro destas casas aproveitam o horário para cometer diversos delitos, em especial o roubo a pedestre. A ação da Brigada Militar nestes ambientes tranquiliza o trabalhador para deslocar no centro, durante a madrugada”, afirmou o comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar, tenente coronel Marcus Vinicius Gonçalves de Oliveira.

Reprodução: G1