Nesta terça-feira (27), o ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil (UB), ACM Neto, voltou a tecer críticas à gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Nas eleições de 2022, o ex-gestor rivalizou com o petista nas urnas na corrida pelo Governo da Bahia. Ao comparar o desempenho de Jerônimo com outros petistas que dirigiram o estado, ACM Neto afirmou que o atual gestor é quem tem a pior avaliação.
Em entrevista concedida à rádio Antena1, ACM Neto questionou quais teriam sido as realizações do governador petista. “O que é que o governador fez de impactante no seu período de governo? Que grande mudança, que grande novidade, que grande plano de governo ele trouxe para a Bahia nesse período? Quais foram as medidas que ele adotou para enfrentar os mais sérios e mais graves problemas do nosso Estado nas áreas essenciais à vida das pessoas, como educação, saúde, segurança e geração de emprego? Não tem nada”, alfinetou.
Em resposta às críticas do ex-prefeito, o presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia (PT-BA), Éden Valadares, afirmou que ACM Neto perdeu as eleições há quase dois anos, mas não consegue superar a derrota. “O governador Jerônimo Rodrigues nunca prometeu passe de mágica, quem fez isso foi o candidato derrotado. Jerônimo segue trabalhando, e muito, por toda a Bahia. Nunca se viu um governador e um governo tão presentes. Com novos investimentos, novas obras, parceria com o presidente Lula e muito trabalho”, afirmou o presidente do PT baiano.
Éden Valadares argumentou que o governador Jerônimo tem feito grandes investimentos nas áreas de saúde, segurança e educação, dentre outras, para o estado continuar avançando. “O ex-prefeito não superou a derrota e segue sua toada de criticar tudo, qualquer coisa, fechar os olhos para os dados positivos e ‘zerar’ o governo do PT. É difícil para ele, sem mandato e sem tarefa política, aceitar que o trabalho que o governador Jerônimo Rodrigues acumula três notas positivas no IDEB, vai investir mais R$ 1,2 bilhão em escolas de padrão elevados, aumentou os investimentos em saúde e segurança, tudo isso sem perder de vista o combate à fome e as políticas sociais", elencou.