O policial militar acusado de assassinar José Luiz Borges Santos, de 41 anos, no dia 22 de julho em um lava jato no bairro Brasília, em Feira de Santana, teve o mandado de prisão preventiva cumprido na noite de segunda-feira (19). O suspeito se entregou na Corregedoria da Polícia Militar, em Salvador.
A Delegacia de Homicídios de Feira de Santana conduziu a investigação e, em 1º de agosto, concluiu o inquérito policial, que foi encaminhado ao Ministério Público da Bahia (MP-BA). A unidade especializada solicitou a prisão preventiva do acusado, que foi decretada pela Justiça na manhã de segunda-feira.
Durante o primeiro interrogatório, o policial militar negou envolvimento no homicídio, alegando que estava viajando no dia da morte de José Luiz. No entanto, as investigações apontaram o contrário. "Diligências investigativas constataram, por meio de imagens de câmeras de segurança, que o acusado estava em Feira de Santana.
Os policiais identificaram também que o tênis usado pelo suspeito no dia do crime foi o mesmo utilizado no dia em que prestou depoimento na delegacia especializada. Foram constatadas ainda impressões digitais do acusado em um carregador encontrado no local do crime", explicou o delegado Gustavo Coutinho, titular da Delegacia de Homicídios.
Em um segundo depoimento, o policial militar confessou o crime. Além de ser acusado do homicídio de José Luiz, ele também responde a processos criminal e administrativo por abuso de autoridade em Valença, no baixo sul da Bahia.
