Um dos maiores comunicadores da televisão brasileira, Silvio Santos morreu aos 93 anos, neste sábado, em São Paulo. O apresentador fez fama como dono do SBT e, entre os anos 2013 e 2018, chegou a perder parte da fortuna conquistada.
A capacidade de converter tudo em que colocava as mãos em vendas fez Silvio Santos ser considerado um visionário no ramo empresarial. O talento foi crucial para o início na televisão, na década de 60, e investir nos negócios. Silvio Santos morreu com uma fortuna avaliada em R$ 1,6 bilhão, segundo publicação da revista Forbes de 2024, o que lhe coloca na posição 209 do ranking geral do Brasil. A estreia do apresentador na lista de bilionários brasileiros da Forbes, em 2013, o deixou na 59ª posição com patrimônio líquido estimado em R$ 2,67 bilhões. A queda para a última atualização registrou 54,16% de desvalorização da riqueza do apresentador.
O empresário sofreu com dificuldades para manter os seus investimentos em alta. Ele, por exemplo, foi acionista controlador do Banco PanAmericano S.A, que foi vendido ao BTG Pactual em 2011, e viu o negócio sofrer com um rombo de R$ 43 bilhões. Além do SBT e a vida como acionista bancário, o poderoso construiu um portfólio com mais de 30 empresas. Entre as aplicações do bilionário está a Simba Content, programadora que negocia Simba Content, programadora que negocia conteúdo de Record, SBT e RedeTV!, e as companhias que compõem o Grupo Silvio Santos, como a Liderança Capitalização (promotora da Tele Sena), o hotel Jequitimar, no Guarujá, a Sisan Empreendimentos Imobiliários e a TV Alphaville.
A herança de Silvio Santos será dividida com a mulher, Iris Abravanel, e as filhas: Patricia Abravanel, Rebeca, Silvia Abravanel, Cintia Abravanel, Daniela Beyruti e Renata Abravanel.