Polícia

Após ser atacada nas redes, advogada nega ser responsável por defesa do acusado de matar delegada

A advogada Bianca Menezes vem sofrendo ataques nas redes sociais depois de aparecer ao lado do acusado de matar a delegada Patrícia Neves Jackes Aires, de 39 anos. A jurista participou do depoimento de Tancredo Neves Feliciano de Arruda.

Reprodução/Redes sociais
Reprodução/Redes sociais

A advogada Bianca Menezes vem sofrendo ataques nas redes sociais depois de aparecer ao lado do acusado de matar a delegada Patrícia Neves Jackes Aires, de 39 anos. A jurista participou do depoimento de Tancredo Neves Feliciano de Arruda.

A partir das imagens, veiculadas em sites e emissoras de TV, internautas passaram a atacar Bianca, acreditando que ela estava advogando em defesa do acusado. Após a repercussão negativa, a advogada emitiu uma nota de esclarecimento, nesta terça-feira (13), classificando a ação como "tentativa de criminalização da advocacia criminal". 

No comunicado, ela explica que participou do depoimento na condição de advogada dativa – ou seja, nomeada pela Justiça para atuar na defesa de pessoas hipossuficientes (que não podem arcar com os custos), já que a cidade de São Sebastião do Passé não possui representante da Defensoria Pública atuando na comarca local.     

"Gostaria de informar a todos que, apesar de estar “ao lado” do suspeito/acusado pelo homicídio da Drª Patrícia, estive presente em sede policial como advogada dativa, ou seja, nomeada pelo Estado, para garantir, inclusive, a legalidade da confissão amplamente divulgada de maneira ilegal nos meios de comunicação. Apesar do que muitos acreditam, o advogado criminalista não defende o crime e sim o direito, muitas vezes, inclusive, da Vítima. No mais, como dito, não atuei nem atuarei na defesa do Sr. Tancredo. Apenas corroborei para legalidade do flagrante e devido encaminhamento processual", pontuou.