Política

Em carta ao Senado e ao País, Dilma diz que dará apoio irrestrito a plebiscito

"Quem afasta o Presidente pelo 'conjunto da obra' é o povo e, só o povo, nas eleições", disse

NULL
NULL

 

A nove dias do julgamento final no processo do impeachment, a presidente afastada, Dilma Rousseff, divulgou nesta terça-feira, 16, uma carta de quatro páginas, na qual disse não poder ser condenada pelo "conjunto da obra", defendeu um pacto pela unidade nacional e manifestou apoio a um plebiscito para antecipar as eleições presidenciais de 2018.

Batizada de "Mensagem ao Senado Federal e ao Povo Brasileiro", a carta trata o impeachment como "golpe" e diz que as denúncias contra a petista são "frágeis e inconsistentes". "Não é legítimo, como querem os meus acusadores, afastar o chefe de Estado e de governo pelo 'conjunto da obra'. Quem afasta o Presidente pelo 'conjunto da obra' é o povo e, só o povo, nas eleições", disse