Candidata à vice-prefeita de Salvador pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB), que oficializou a chapa em convenção realizada na tarde desta quinta-feira (1º), Cheyenne Ayalla defende a desmilitarização da Guarda Civil Municipal. Em conversa com a imprensa, a militante avaliou a segurança pública na capital baiana.
Na ocasião, a estudante universitária comparou a GCM com a Polícia Militar, pela ação ostensiva armada de parte da corporação municipal .
"A gente entende que é necessário desmilitarizar a Guarda Municipal. A gente vê que ao passar dos anos, nos últimos cinco anos a gente tem visto que a Guarda Civil vem agindo como se fosse a Polícia Militar, ostensiva. Então, é necessário que a gente reveja o que é segurança pública, como a gente deve gerir isso e que a população participe disso. Atualmente, Salvador passa por uma crise de insegurança pública, onde as pessoas saem nas ruas com bastante medo", afirmou.
Cheyenne integra a chapa que tem Giovani Damico como candidato a prefeito de Salvador.
Educação, desemprego e mobilidade
Cheyenne também afirmou que a Educação no Município passa por precarização nas escolas e no método de contratação via Regime Especial de Direito Administrativo (Reda). A comunista criticou o desemprego enfrentado pela população soteropolitana.
"A gente está falando da capital número do desemprego e esse é um debate extremamente central da nossa economia, e esse dado é subnotificado", disse ao PORTAL SALVADOR FM, destacando o alto índice de trabalhadores informais.
"É necessário fazer uma política extensa de emprego, como também pegar a contribuição, por meio dos impostos, e investir em empregos", apontou.
A vice na chapa do PCB afirmou ainda que a mobilidade urbana de Salvador é falha na integração e não atende as periferias. "Não adianta você criar BRT e tirar vinte linhas de ônibus", avalia.