Acusado de violar sepulturas para roubar ossos humanos, Israel dos Santos Assis, conhecido como "Pinguim", teve o pedido de liberdade provisória concedido pela Justiça Baiana.
De acordo com a decisão da juíza Ana Cláudia Rocha Sena, a manutenção da prisão do acusado seria "medida desproporcional". Para conceder a liberdade provisória, a juíza determinou que o acusado não mude de endereço sem comunicação, além de comparecimento ao Centro de Apoio Psicológico semanalmente para tratamento de saúde mental.
Pinguim foi preso no último dia 23 de julho, em flagrante, na cidade de São Francisco do Conde (BA), carregando uma sacola com ossos humanos. Ao ser abordado, ele relatou que o material seria utilizado para realização de rituais.
Durante o interrogatório, que a equipe do Portal SALVADOR FM teve acesso, o homem disse ter recebido a quantia de R$180,00 para pegar os restos mortais no cemitério, mas foi impedido de entregar os ossos para terceiros porque foi abordado pelos policiais militares.
Comeu carne humana
Em uma gravação que circula nas redes sociais, Pinguim detalhou como cometia o crime e o que fazia com os corpos. A gravação do homem admitindo o crime circula nas redes sociais.
Na gravação, Israel dos Santos Assis, conhecido como "Pinguim" revela que temperou uma parte da perna de um corpo com sazon e colocou no feijão. Entretanto, o homem conta que não engoliu o pedaço de carne.