Bahia

Homem acusado de estupro contra filha quebra o silêncio e diz ser vítima de campanha difamatória

Em relato publicado no Instagram, Tamires conta que ela e a filha estão sob situação de riscos

Reprodução/Redes Sociais
Reprodução/Redes Sociais

Paulo Roberto Santos de Souza Filho, acusado pela ex-mulher, Tamires de Sousa Reis, de violência doméstica e estupro de vulnerável contra a própria filha, quebrou o silêncio e se defendeu das acusações. Em carta aberta enviada ao Portal Salvador FM, Paulo afirmou que vem sendo alvo de uma "campanha difamatória, cruel e irresponsável" por parte da mãe de sua filha de 3 anos.

Em relato publicado no Instagram, Tamires conta que ela e a filha estão sob situação de riscos. Ela afirma que, durante 12 anos, foi vítima do ex-companheiro em função de um relacionamento abusivo, sofrendo agressões físicas, verbais e psicológicas. Tamires aponta, ainda, que a violência se estendeu para a filha do casal logo após a separação quando a criança tinha um ano e seis meses. 

Em nota, Paulo Roberto declarou que, embora o relacionamento de 10 anos com Tamires tenha tido discussões intensas, nunca houve agressão física de sua parte. "Em muitos momentos tivemos discussões pesadas. Entretanto, nunca, em momento algum, eu a agredi fisicamente. Após separação mantivemos relação pacifica por cerca de um ano, onde eu visitava minha filha diariamente, viajávamos juntos, almoçávamos juntos, passamos Natal, Reveillon, e datas comemorativas, tudo no intuito de mostrar a minha filha que apesar da separação, tinha harmonia e respeito entre nós".

O cenário, segundo ele, mudou quando assumiu publicamente um novo relacionamento e expressou o desejo de passar mais tempo com a filha. “A partir dessa data minha vida virou um inferno. No dia que comuniquei a ela que queria passar mais tempo com minha filha ela foi na delegacia e registrou uma queixa absurda de abuso sexual de minha filha, solicitou medidas protetivas para ela e minha filha. Desde então tudo que faço é me defender nesses processos, pra provar minha inocência", justificou.

Paulo destacou que a medida protetiva foi negada e o inquérito policial foi arquivado por falta de indícios. "No inquérito policial foram ouvidas as testemunhas, entre ela a babá e a escola, que afastaram qualquer possibilidade de ter ocorrido qualquer tipo de violência contra minha filha".

Veja a nota na íntegra:

"Sou Paulo Souza Filho, sou professor de tênis e tenho uma filha de 3 anos a quem eu amo mais do que a mim mesmo. No último ano venho sendo vítima de uma campanha difamatória, cruel e irresponsável da mãe de minha filha.

Vivemos um relacionamento por 10 anos e, de fato, em muitos momentos tivemos discussões pesadas. Entretanto, nunca, em momento algum, eu a agredi fisicamente.

Após separação mantivemos relação pacifica por cerca de um ano, onde eu visitava minha filha diariamente, viajávamos juntos, almoçávamos juntos, passamos natal, reveillon, e datas comemorativas, tudo no intuito de mostrar a minha filha que apesar da separação, tinha harmonia e respeito entre nós.
Tudo mudou quando eu assumi publicamente um relacionamento com minha atual esposa e disse a ela que queria ter mais tempo com minha filha.

A partir dessa data minha vida virou um inferno. No dia que comuniquei a ela que queria passar mais tempo com minha filha ela foi na delegacia e registrou uma queixa absurda de abuso sexual de minha filha, solicitou medidas protetivas para ela e minha filha. Desde então tudo que faço é me defender nesses processos, pra provar minha inocência.

A medida protetiva de minha filha foi negada e arquivada, por que ficou provado que não havia nenhum indício da acusação.

No inquérito policial foram ouvidas as testemunhas, entre ela a babá e a escola, que afastaram qualquer possibilidade de ter ocorrido qualquer tipo de violência contra minha filha. Na semana passada obtivemos uma decisão liminar que me garantia o direito de guarda compartilhada e de visitas a minha filha. Essa decisão está sendo descumprida, por ela, já que sumiu com minha filha, não leva mais pra escola e estou sem qualquer contato e notícia de minha filha.

Diante da questão judicial como último recurso ela passou a promover uma campanha difamatória nas redes sociais, me acusando de coisas absurdas totalmente contrárias aos meus princípios éticos e morais.

A verdade é que estou um ano privado do contato com minha filha e tudo que eu quero é voltar a abraçar minha filha, cuidar dela e ser o pai que sempre fui", diz a nota.