O Museu Nacional da Cultura Afro-brasileira (Muncab) abre a exposição “Raízes: Começo, Meio e Começo” nesta sexta-feira (19), às 18h. A mostra segue até 9 de março, com visitação, sempre, de terça a domingo, das 10h às 17h, com mais de 200 obras de 80 artistas negros, a exemplo de Emanoel Araújo, Heitor dos Prazeres, Lita Cerqueira e Juarez Paraíso. A novidade busca enaltecer as tecnologias das matrizes africanas que moldaram a construção identitária do Brasil.
Com curadoria de Jamile Coelho e Jil Soares, a exposição é dividida em cinco eixos temáticos, que preenchem os dois andares do Muncab: Origens, Sagrado, Ruas, Afrofuturismo e Bembé do Mercado. “‘Raízes: Começo, Meio e Começo’ entrelaça a circularidade do tempo, para refletir sobre as tecnologias ancestrais. Presente, futuro e passado formam as raízes de um grande baobá.
Para algumas etnias originárias africanas, essa espécie vegetal de grande porte é a árvore da vida. Reconhecemos a diáspora afro-brasileira como uma das ramificações dessa raiz ancestral”, explica Jamile Coelho, que também é diretora do Muncab, sobre a pesquisa para a exposição. Os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia), com gratuidade aos domingos e quartas-feiras.