O Festival Negritudes Globo desembarcou em Salvador nesta quinta-feira (18), na Casa Baluarte, no Santo Antônio Além do Carmo. O objetivo do evento é celebrar e debater as narrativas negras do audiovisual e realizar intercâmbio cultural na capital baiana, afinal, o país tem 115 milhões de pessoas que se declaram pretas ou pardas, o que significa 55% de toda a sua população, segundo o IBGE.
O evento conta com a presença de artistas locais e internacionais, entre eles estão os cantores Larissa Luz e Tatau, o cineasta norte-americano Alrick Brown, os atores Érico Bráz, Jessica Ellen, Amaury Lorenzo e Maria Gal, além de escritores como Bárbara Carine, Elisa Lucinda e a influenciadora Tia Má, entre muitos outros, irão participar de conversas sobre educação, fé, futuro, saberes, resistência e música.
Programação da tarde
16H15 | NARRATIVAS ORAIS COMO FORMA DE RESISTÊNCIA | Quando duas pessoas se juntam, histórias brotam. Como fato, invenção, fofoca ou compartilhamento de saber o que se passa de geração em geração é história, assim como trocas da vida cotidiana. Quanta coisa resistiu graças unicamente à oralidade?
Com Érico Brás (ator), Elisa Lucinda (atriz), Amaury Lorenzo (ator), Valmir Boa Morte (líder sociocultural de Cachoeira). Mediação de Tarsilla Alvarindo (jornalista da rede Bahia)
17H45 | RÉGUA E COMPASSO | Você consegue imaginar a Música Brasileira sem as culturas afrodescendentes? Ritmos, instrumentos, notas, filosofia, dores, paixões… O povo negro desse País é a essência da veia artística que pula há séculos. E, com essa mania de dar régua e compasso, a Bahia sempre está na vanguarda.
Com Tatau (cantor) Ubiratan Maques (maestro). Mediação de Luana Assiz (jornalista da rede Bahia)
Atração Artística: Olodum e Orquestra Afrosinfônica da Bahia