A família de Sione Matos dos Santos protestou nesta quarta-feira (29) exigindo justiça após a morte da mulher de 46 anos. Ela morreu na segunda-feira (27), após ser agredida na noite de domingo (26), quando foi comprar cigarro em um bar, no Bairro da Paz, em Salvador.
Segundo informações preliminares, a vítima teria feito uma brincadeira relacionada a futebol com o dono do estabelecimento, que não gostou e a agrediu com um soco. A mulher caiu, desmaiou e apresentou sangramento em um dos ouvidos.
Sione chegou a ser atendida na Unidade de Pronto Atendimento Dr. Orlando Imbassahy, mas foi liberada. No dia seguinte, ela foi encontrada morta em casa. Amigos e familiares reclamam do atendimento, apontando negligência na UPA e também cobram a prisão do agressor.
Em entrevista à TV Bahia, o médico e coordenador da UPA, Ivan Paiva, refutou a acusação de negligência.
"Tem registro de entrada dela na unidade por volta das 23h30. Foi feita avaliação médica inicial, tinha lesão no couro cabeludo, com episódio de perda de consciência, então a equipe médica identificou a necessidade de avaliação complementar, de uma tomografia computadorizada", relatou, afirmando que ela seria transferida para o Hospital do Subúrbio, no entanto, a mulher não foi mais encontrada. "A gente tem registro das próprias câmeras e ela sai da unidade andando", contou. A Polícia Civil apura o caso.