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Wagner Moura confirma que a segunda temporada será sua última em 'Narcos'

Que Pablo Escobar ia, cedo ou tarde, morrer em "Narcos", todos sabiam

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Que Pablo Escobar ia, cedo ou tarde, morrer em "Narcos", todos sabiam. Afinal, o início da série da Netflix retrata a ascensão e queda do narcotraficante colombiano morto em 1993, aos 44 anos, após uma perseguição da unidade operações especiais da Polícia Nacional da Colômbia. Mas o momento exato em que a morte seria retratado ainda era um mistério.

Nesta quarta-feira, o ator brasileiro Wagner Moura, que interpreta Escobar em "Narcos", tirou essa dúvida do ar. "Essa é, definitivamente, a última temporada para mim", disse o protagonista durante uma conferência realizada pela Associação de Críticos de Televisão dos EUA, a TCA. "Nesta temporada, começaremos a ver a queda deste cara. Veremos Pablo Escobar muito venerável".

Segundo o site "Hollywood Reporter", Moura explicou que a segunda temporada será ainda mais centrada no personagem e cobrirá um período menor de tempo — 18 meses —, enquanto Escobar começa a perder seu poder, seu dinheiro e, consequentemente, sua segurança.

Também participando do painel, o produtor executivo José Padilha lembrou: "a série não é sobre Pablo. Ele é o homem que acabou criando esse maciço negócio de tráfico de cocaína. Por falta de uma expressão melhor, ele é o fundador desse mercado, mas a série é sobre cocaína. É sobre traficantes que vendem cocaína".

Vale lembrar que a terceira temporada de "Narcos" ainda não foi formalmente confirmada pela Netflix. Ainda assim, o discurso de Padilha mostra otimismo. "A série seguirá sendo do jeito que ela é, mas passará a ter outra perspectiva na terceira temporada, dando foco para outros narcotraficantes", disse.

"Nós planejamos parar quando a cocaína parar. Há uma razão para chamarmos esta série de 'Narcos', e não de 'Pablo Escobar'. Existem outros traficantes e alianças formadas contra Pablo, então há uma infinidade de histórias que poderíamos abordar", concluiu Eric Newman, também produtor executivo.

Reprodução/O Globo